Encontro Educativo para o Enfrentamento da Violência e Exploração Sexual.

O PDA Tocantinópolis realizou neste sábado dia 16 do corrente mês, um encontro educativo voltado para o Enfretamento da violência e Exploração Sexual contra crianças e adolescentes com a participação de 40 adolescentes e jovens, a temática surgiu pela necessidade de contribuirmos com o desenvolvimento da campanha nacional de enfrentamento da violência e exploração sexual a ser comemorado dia 18 de maio, na ocasião avaliou-se os impactos das atividades socioeducativas desenvolvidas pelo programa para a prevenção de situações de risco em que CAJ estão expostos.

Durante todo o dia os adolescentes estiveram envolvidos em trabalhos grupais, debates, técnicas e dinâmicas reflexivas sobre a temática, elucidamos questões como: o que envolvem essas definições, as formas e os números da violência sexual; Os cenários (extrafamiliar e intrafamiliar); As fases (sedução, interação abusiva, divulgação e repressão) e o impacto na vida das vítimas, com base em textos científicos e legais que discorrem sobre o assunto.
Ficou claro que quando se trata de violência e exploração às posições de vitima e agressor são mutáveis: a vítima de hoje pode vir a ser o agressor de amanhã, por isso é preciso procurar ajudar principalmente nos órgãos de proteção a criança e o adolescente, é muito difícil para a criança verbalizar essa situação, por isso é importante estamos atentos aos sinais suspeitos de violência, abuso sexual e maus tratos, e esse controle deve ser encarado como responsabilidade de todos.
Enfim este encontro fez parte de um processo de formação de crianças e adolescentes em favor do desenvolvimento de fatores de resiliência, buscando a conscientização destes enquanto sujeitos ativos de direitos capazes de se defenderem e de buscarem ajuda caso esses direitos sejam violados.
Constato que nossa ação deve ser mais que uma obrigação é um ato de amor ao próximo e a humanidade, no sentido de buscarmos soluções coletivas para casos de negligencia e maus tratos contra crianças e adolescentes, é de nossa inteira responsabilidade zelarmos pelo bem estar e bem integridade física e emocional daqueles e daquelas que um dia serão os adultos de amanhã, cuja nossa ação/intervenção pode contribuir decisivamente na formação de adultos equilibradas, sadios e bem resolvidos consigo próprio e com o mundo que o cerca.

Lindalva Carneiro Silva.

Coordenadora do PDA Tocantinópolis